Monetização no Youtube: entenda as regras e como funciona


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Monetização no Youtube: entenda as regras e como funciona

A produção de conteúdo em vídeos é uma tendência forte no Brasil e no mundo: basta ver o número crescente de cursos online, youtubers e outros produtores. Afinal, se você tem uma ótima ideia ou um conhecimento profundo sobre determinado assunto, por que não usar vídeos para compartilhá-los? Para produtores, o YouTube é o local perfeito para começar a atrair audiência para o seu conteúdo. Fundada em 2005, a plataforma foi revolucionária desde sua criação – e continua sendo a preferida para hospedar vídeos gratuitamente no mundo todo. Mas você sabe como funciona a monetização no YouTube e o que mudou nos últimos tempos?

Muitos produtores utilizavam apenas a monetização oferecida pela plataforma, baseada em anúncios que o Google veiculava em seus vídeos. No entanto, esse processo sofreu algumas mudanças recentemente, o que limitou as possibilidades de monetização para alguns criadores.

Pensando nisso, pesquisamos sobre esse assunto para entender o que mudou e como isso afeta produtores que queriam monetizar com o YouTube. Vamos lá?

Como funcionava a monetização no YouTube?

A monetização no YouTube é baseada no chamado YouTube Partner Program, que permite o cadastro gratuito de produtores de conteúdo que já possuem uma conta na plataforma.

Até 2018, diversos tipos de produtores de conteúdo poderiam ganhar dinheiro com anúncios veiculados no início de seus vídeos. Os pré-requisitos para ser aceito no YouTube Partner Program eram:

Mostrar claramente que você produz conteúdo original;
Produzir conteúdo em uma frequência regular;
Possuir conteúdo que obedeça às regras da Comunidade do YouTube;
Estar localizado em um dos países da lista do Partner Program.

Assim, era mais fácil começar a ganhar dinheiro com vídeos, ainda que fosse em pequena quantidade.

A partir desse cadastro, o processo era relativamente simples: caso aprovado no programa, seu canal poderia começar a veicular anúncios. Por meio da AdSense, a plataforma oficial de anúncios da Google, anúncios seriam veiculados em alguns vídeos, de acordo com a escolha automática do sistema. Portanto, seu lucro viria a partir da quantidade de cliques em anúncio ou tempo de publicidade assistido pela sua audiência.

Se você quer entender mais sobre quanto ganha um YouTuber, pode ler nosso nosso artigo detalhado sobre a monetização na plataforma!

Por que mudou?

Pela aparente simplicidade de monetização, muitos produtores se aplicavam ao programa e isso dificultava a validação dos canais que seriam aprovados. Além disso, os anunciantes não tinham controle sobre os vídeos em que seus anúncios apareciam: a escolha de em que conteúdo a publicidade aparece era totalmente do sistema (que, por sua vez, é baseado em um algoritmo e não em uma validação do YouTube em si).

Consequência: um grande número de propagandas era veiculado em vídeos considerados ofensivos e censuráveis.

E para grandes empresas, tais como a Vodafone, a Starbucks e a PepsiCo, esse acontecimento foi suficiente para que saíssem da plataforma de anúncios da Google.

Esse movimento gerou repercussão pela internet e recebeu adesão de um número crescente de empresas mundiais. Para um administrador de marketing de uma grande corporação, esse tipo de associação do anúncio a um vídeo ofensivo pode ser extremamente prejudicial ao nome da marca.

A primeira mudança

Assim, já em 2017, o YouTube fez a sua declaração sobre o ocorrido, tomando novas posturas com relação ao Partner Program. A partir de então, o sistema de elegibilidade do Partner Program se alterou, de modo que o produtor de vídeos devia obedecer a um novo pré-requisito antes de se candidatar: ter mais de 10 mil visualizações em seu canal. Assim, de acordo com a equipe do YouTube, haveria maior validação dos produtores que poderiam ganhar dinheiro com seus vídeos, garantindo que anúncios não estejam vinculados a vídeos ofensivos.

Nesse processo, muitos canais foram prejudicados e houve inclusive quem decidisse ter projetos paralelos para compensar as dificuldades de monetização. Exemplos disso foram os youtubers Felipe Neto e Whindersson Nunes.

Porém, aparentemente, apenas essa medida não foi suficiente para evitar que conteúdos abusivos fossem monetizados e, em meados de novembro, mais marcas saíram do YouTube após um novo escândalo.

Então, no dia 16 de Janeiro, a plataforma novamente anunciou mudanças em sua forma de monetização e, com elas, parece que vai ficar ainda mais difícil ganhar dinheiro com um canal no YouTube.

Como funciona a monetização no YouTube a partir de 2018?

Bastante em função do recente escândalo com o youtuber Logan Paul (que exibiu o corpo de uma vítima de suicídio em seu vídeo e mesmo assim estava tendo o conteúdo destacado e monetizado), o YouTube mudou novamente suas regras de monetização. A partir de agora, todos os canais que quiserem ganhar dinheiro com a plataforma serão analisados criteriosamente, não apenas pelo número de visualizações, mas também pelo tipo de conteúdo, engajamento dos usuários e mais.

Por isso, começando a valer imediatamente, somente canais com pelo menos 1 mil inscritos e no mínimo 4 mil horas de conteúdo assistido nos últimos 12 meses serão validados para o programa de monetização.

Os canais já existentes que estão ativos para monetização mas não cumprem os requisitos, serão reavaliados e removidos do programa até o dia 20 de fevereiro.

A plataforma também irá revisar manualmente as violações das regras da plataforma, spam e denúncias para garantir que os canais estejam de acordo com as diretrizes do site. Todos os canais atualmente ativos para monetização serão avaliados automaticamente.

Além do mais, agora o YouTube garante que será mais transparente com seus anunciantes e promete dar mais informações sobre onde suas propagandas estão sendo veiculadas e como elas estão sendo consumidas.

A promessa é de que a rigidez com os produtores aumente e se isso é bom para as marcas, pode acabar atrasando e impedindo a monetização em diversos canais – independente do seu tamanho.

Como falamos aqui, monetização no YouTube sempre foi uma tarefa complicada, mas as mudanças no Partner Program tornaram esse processo ainda mais difícil. Apesar de se tratar de uma plataforma extremamente acessada, obter muitas visualizações em seu conteúdo dá muito trabalho – e a recompensa financeira da plataforma não é grande (você já viu quanto ganha um youtuber?).

Aqui na Samba, acreditamos que se você tem um conteúdo de qualidade, não há motivo para não ganhar dinheiro com ele – portanto, se limitar a uma plataforma pouco recompensadora não precisa ser o seu caso.

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Fonte: Sambatech


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