WhatsApp diz que atual redação exigiria quebra na criptografia de conversas


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WhatsApp diz que atual redação exigiria quebra na criptografia de conversas

O Projeto de Lei 2630/2020, que visa discutir as fake news, foi aprovado no Senado Federal e agora teve discussões iniciadas na Câmara dos Deputados. Por lá, o PL já é discutido com especialistas em direito digital e também com empresas que teriam seus serviços afetados.

Dario Durigan foi o representante enviado pelo WhatsApp, e se posicionou contrário a um ponto do PL, colocando que ele violaria a privacidade dos usuários.

Para ele, o ponto polêmico é o que determina a rastreabilidade das mensagens encaminhadas para pelo menos cinco usuários ou grupos no intervalo de 15 dias. Nessa proposta, os serviços precisariam ainda armazenar por três meses mensagens dos usuários, incluindo autores de encaminhamentos, data e horário do ocorrido. Segundo Dario, isso criaria uma situação na qual se faria necessário quebrar a criptografia do mensageiro.

Além do mais, para o executivo da companhia a medida sairia extremamente cara, e por isso o WhatsApp sugeriu um outro caminho: ao invés de rastrear todas as mensagens de antemão, o mensageiro passaria a colaborar mais facilmente com autoridades em casos de ordens judiciais para indicar interações de suspeitos, com informações de destinatários, datas e localização. Isso ajudaria em investigações e ainda manteria a privacidade dos usuários.

A empresa ressaltou ainda que nos últimos anos fez implementações no aplicativo para dificultar o compartilhamento de informações inverídicas, como a limitação no encaminhamento de conteúdos, e a configuração que permite ao usuário definir quem poderá adicioná-lo em grupos.

Fonte: Tudo Celular


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