Segurança digital: como proteger seus filhos dos perigos da internet?


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Segurança digital: como proteger seus filhos dos perigos da internet?

Mesmo representando uma ótima ferramenta de aprendizagem, divertimento, interação e lazer, a web esconde inúmeros perigos, o que torna inevitável essa preocupação dos pais.

Mas como a família pode orientar uma utilização consciente e segura? Como realizar um monitoramento saudável das buscas e pesquisas pela Internet? Como evitar que esses acessos tragam riscos? Pensando nisso, trouxemos algumas dicas para ajudar você a lidar melhor com esse processo.

Continue sua leitura e confira algumas sugestões!

Converse com o seu filho e oriente sobre a privacidade

O mais importante é o diálogo. Nem sempre podemos acompanhar tão de perto o que os filhos estão fazendo no computador, especialmente quando eles vão ficando mais velhos. Por isso, é importante que haja abertura para conversar sobre o tipo de comportamento e pessoas a serem evitados nas redes.

Além disso, na medida do possível, busque acompanhar os conteúdos que seu filho está acessando, tais como jogos, aplicativos variados e, principalmente, redes sociais, que são locais em que ele pode interagir com outras pessoas, muitas vezes desconhecidas.

O Facebook é uma rede social muito acessada por crianças, pois apesar dos termos de uso restritivos — só pessoas acima de 13 anos de idade podem criar uma conta —, é bastante simples burlar esse mecanismo.

Utilize práticas que facilitem seu monitoramento

Algumas práticas colaboram para que os pais consigam acompanhar mais de perto os acessos dos filhos à Internet. Confira:

  • Instale o computador em um local no qual seja possível verificar e monitorar suas atividades;
  • Tenha acesso a todas as senhas de seu filho;
  • Verifique com regularidade o histórico do computador;
  • Pergunte a ele quais são os ambientes/sites/redes sociais que ele mais gosta de acessar;
  • Verifique também se ele já encontrou algum ambiente/site/rede social que não o tenha agradado. Descubra por que não.

Imponha limites quanto ao uso de dispositivos com acesso à Internet

É importante que haja monitoramento e orientação. Apesar de nenhuma criança ou jovem gostar disso, estabelecer limites, horários, combinados, são medidas que colaboram para uma navegação mais segura, sem exageros e que assegurem inclusive tempo para outras atividades do interesse de seu filho(a), ou que sejam consideradas importantes para o desenvolvimento de suas potencialidades e habilidades.

Para além da questão do tempo dedicado aos ambientes digitais, vários estudos também já associam a exposição contínua à Internet com aumento da ansiedade, depressão e vícios em pessoas menores de 25 anos, como aponta a Anxiety and Depression Association of America. Sugere-se, a partir disso, que os pais definam as horas do dia nas quais poderão estar por perto e tenham alguma disponibilidade para monitorar seus filhos e até para acompanhá-los em alguma atividade de estudo ou lazer.

Oriente seu filho no acesso a sites e compartilhamento de dados

Se encontrar algo suspeito em históricos ou buscas, oriente seu filho e fale claramente sobre os perigos a que ele está exposto com esse tipo de comportamento. Navegadores mal informados estão mais sujeitos a roubo de informações, propagação de vírus, publicação de informações privadas, exposição a conteúdos inadequadoscyberbulling, assédio moral, entre outros riscos. Se você conhecer histórias reais que tenham acontecido, você pode inclusive usá-las como exemplo para orientar.

Em relação à caixa postal, aconselhe-o a não abrir e-mails de remetentes desconhecidos, pois podem ser spam ou vírus. Deixe claro para seu filho que, na Internet, ele precisa também tomar cuidados com desconhecidos e com o que publica e acessa. As precauções devem ser bem grandes, tais quais ocorrem na vida real.

Com relação à segurança pessoal, é preciso sempre considerar as informações que seu filho está fornecendo. Para crianças menores, defina essas informações como endereço, número de telefone e data de nascimento, por exemplo. Lembre-o de que nem sempre é fácil recuperar um dado assim que estiver online.

Além disso, o cuidado se estende ao envio de fotos pessoais, vídeos e até mensagens de WhatsApp. Ele deve ter ciência de que esses conteúdos podem ser encaminhados e vistos por qualquer pessoa.

Como a Internet deixa a imagem de qualquer pessoa totalmente exposta, o principal é certificar-se de que seu filho compreende os aspectos básicos do bom comportamento online, inclusive pensando no impacto da postagem de uma foto ou comentário.

Instale firewalls, antivírus e filtros de conteúdos

Para que seus dispositivos digitais fiquem protegidos e a exposição de seu filho a conteúdos indevidos seja evitada, você precisa tomar algumas medidas de segurança. Primeiramente, lembre-se de instalar firewalls e antivírus em todos os equipamentos.

Os firewalls são uma barreira ou proteção contra os perigos dos chamados malware (um tipo de código ou programa malicioso que se esconde em seu sistema para roubar dados). Os firewalls monitoram dados para verificar se eles são seguros ou não. Já os antivírus são programas projetados para evitar, pesquisar, detectar e remover vírus ou softwares mal-intencionados, como os malware.

É verdade que, sozinhos, os aplicativos não protegerão seu filho do acesso a determinados conteúdos. Por isso, precisam ser associados aos filtros de conteúdo, cujos algoritmos podem ajudar a definir ou delimitar o conteúdo disponível para seu filho, excluindo o acesso a páginas da web ou e-mails considerados censuráveis.

Estes filtros funcionam especificando padrões de conteúdo ? como textos ou fotos ? que, se combinados, indicam conteúdo indesejável. Um filtro de conteúdo poderá bloquear o acesso a esse tipo de conteúdo em diferentes ambientes digitais, estendendo-se às próprias redes sociais.

Como a finalidade é a segurança de seu filho ao usar a Internet, você pode verificar se esses filtros estão presentes no firewall que deseja instalar. Alguns filtros ajudam a proteger os filhos na Internet, controlando seus acessos. Veja alguns deles:

  • Norton Family: o programa oferece ferramentas que protegem smartphones e tablets e faz monitoramento de controle de tempo, redes sociais, entre outros;
  • K9 Web Protection: é um filtro de monitoramento que permite aos pais bloquear sites, aplicar restrições de tempo e ainda configurar buscadores, forçando a “Safe Search”;
  • MetaCert: conta com ferramentas que protegem as crianças contra pornografia online;
  • Windows Live Proteção: possibilita a criação de vários usuários em um computador e gerencia os acessos de cada um;
  • Zuggi: é um site de busca para crianças. Apresenta visual infantil e impede o acesso a conteúdos impróprios.

Incentive a autonomia do seu filho na internet

Proteger os filhos não significa proibir o acesso à Internet. Ao contrário, é preciso incentivar e promover sua autonomia para o uso consciente dos dispositivos, tanto com relação aos sites e aplicativos apropriados quanto o seu próprio comportamento e responsabilidade online.

A segurança digital que você busca para o seu filho está em ampliar-lhe a consciência sobre como funcionam e como agir com ética e responsabilidade em ambientes virtuais. Veja algumas dicas práticas para isso.

Defina limites com explicações claras

Estamos na era digital e a comunicação online é algo corriqueiro. Lembre-se de que provavelmente todos os colegas do círculo social de seu filho provavelmente usam-na ? até mesmo na escola.

Então, defina limites e imponha regras online. Forneça uma lista de sites seguros que eles têm permissão para visitar e explique por que outros sites são inadequados.

Ensine uma interação online segura

Até que ponto as crianças realmente conhecem as pessoas com as quais estão interagindo? Ajude seu filho a considerar com quem está conversando e quais informações está compartilhando online.

Discuta as coisas que ele não deve compartilhar nas mídias sociais; lembre-o de que tudo permanece na Internet para sempre. No caso dos aplicativos de mensagens, como Messenger e WhatsApp, é importante lembrar que seus bate-papos não são 100% privados, então todo cuidado é pouco.

Encontre um plano caso algo dê errado

No caso de seu filho perceber que algo estranho está acontecendo, como ter contato com alguém que faz muitas perguntas pessoais, ou mesmo sugerindo algo que o faça se sentir desconfortável, ele precisa saber como reagir.

No menor sinal de invasão de privacidade, peça que seu filho interrompa o contato e avise você. Sua atitude, por sua vez, não pode ser de mera repreensão, e sim, de entendimento do caso. Se necessário, entre em contato com uma delegacia de crimes virtuais e comunique o que está acontecendo.

E você, o que achou deste post sobre como proteger os filhos da Internet? São medidas que ajudam a permitir um uso saudável do computador e da Internet, evitando exposição a perigos.

Fonte: Escola de Inteligência


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